Você, com certeza, deseja ter a casa dos seus sonhos, um bom automóvel e alguns confortos materiais, e para isso precisará usar a Lei da Atração para trazer dinheiro à sua vida. Mas saiba que atrair cifrões para sua conta bancária ainda não é tudo: é preciso ter inteligência para administrá-los e, assim, manter um bom padrão de vida.
E aqui entram dois conceitos importantes: segurança financeira e liberdade finan-ceira. Segurança financeira é ter uma reserva de dinheiro capaz de sustentá- lo por alguns meses, no caso de ficar impossibilitado de trabalhar ou sem fonte de renda. Por sua vez, liberdade financeira é ter dinheiro investido gerando uma renda capaz de sustentá-lo sem que precise trabalhar, pelo resto da vida.
Já pensou em ser livre para viver como quiser, podendo escolher se quer continuar trabalhando ou não, e mesmo assim mantendo um padrão de vida confortável para você e sua família? Isso é liberdade financeira! Essa é a grande meta de minha vida, embora eu não tenha a menor intenção de parar de trabalhar porque amo o que faço. Aliás, melhor ainda se eu continuar trabalhando, poderei continuar investindo e aumentando meu “pé-de-meia”.
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Achei conveniente abordar os conceitos mais básicos das finanças pessoais, pois poderão ser muito úteis tanto para a definição como para a conquista de suas metas. Para começar, vamos falar de ativos e passivos. Ativo é tudo o que gera renda, como seu salário, um imóvel alugado ou um investimento. Passivo é tudo o que gera despesa, como a casa em que você mora, suas dívidas, seu carro.
Pois bem, se você tiver como meta a segurança ou a liberdade financeira, terá de administrar seus ativos e passivos de modo que possa ter uma sobra de dinheiro para investir. Esse investimento então se torna um ativo que gera renda sem que você precise trabalhar.
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Os poupadores, por exemplo, têm muita disciplina e pensam no futuro, mas conformam-se com um padrão de vida modesto e são conservadores, não se permitem novas experiências. Os gastadores são mais abertos para novas experiências e têm facilidade em mudar seus hábitos, mas são extremamente dependentes de uma fonte de renda e têm insegurança em relação ao futuro. Os desligados têm folgas financeiras e espaços para reduzir custos se necessário, mas não têm muito controle e resistem a tudo que implique disciplina. Os descontrolados... bem, nesses é até difícil achar um ponto forte. Descontrole financeiro é algo que costuma sair muito caro! Por fim, há os financistas, que controlam seu dinheiro com rigor, têm facilidade e satisfação em empregar bem seus recursos. O problema deles é que, muitas vezes, são incompreendidos pela família, considerados chatos e até mesquinhos.
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1- A primeira teoricamente é óbvia, mas nem sempre fácil de colocar em prática: ser capaz de viver com menos do que se ganha. E aí há duas opções: ganhar mais ou gastar menos. Isso funciona de maneiras diferentes, conforme o tipo de atividade de cada um. Quem é empregado e recebe salário tem uma receita fixa, enquanto quem é autônomo, vendedor ou empreendedor, normalmente tem receitas variáveis.
Acredito que a situação mais confortável é a de alguns profissionais que prosperam em suas carreiras, que são promovidos constantemente, ou profissionais autônomos (vendedores, investidores ou empreendedores) que conseguem garantir uma receita muitas vezes crescente - têm sua receita aumentada a cada novo cliente.
2- A segunda é poupar. Se você guardar 10% do salário por mês, poderá gastar praticamente um salário por ano naquilo que lhe dá prazer! Essa é uma boa estratégia para poder usufruir do seu dinheiro sem culpa, especialmente se tiver um perfil mais gastador. Você pode guardar esse dinheiro para ter uma reserva capaz de sustentá-lo por alguns meses, caso tenha de ficar sem trabalhar ou receber. Mantendo o hábito de poupar, com o passar dos anos você passa a ter a liberdade financeira, que lhe garantirá um futuro tranquilo. Segundo Gustavo Cerbasi, se uma pessoa começar a poupar e investir 10% de seu salário com 18 anos, poderá ter algo em torno de um milhão de reais quando chegar aos 60 anos!
3- A terceira é investir bem, tirando o melhor proveito dos três fatores dos investimentos: Liquidez, Rentabilidade e Risco. O investimento em imóveis, por exemplo, tem baixíssimo risco, pode até ter uma boa rentabilidade, mas é de baixa liquidez - você não consegue sacar rapidamente o dinheiro investido, caso precise dele. Já o investimento em ações tem liquidez imediata e pode dar ótima rentabilidade, mas tem alto risco, por isso recomenda-se investir em ações apenas aquele dinheiro que você puder deixar aplicado por vários anos.
Meu conselho para você é que viva o momento presente, mas pense também no futuro. Ser indisciplinado ou desligado com suas finanças hoje, pode custar caro lá na frente. É melhor fazer um sacrifício temporário agora para ter uma recompensa duradoura amanhã do que ter uma recompensa temporária hoje e fazer um sacrifício duradouro amanhã... Pense nisso.