Saturday, December 16, 2017

CRENÇAS LIMITANTES - O QUE SÃO? DE ONDE VÊM? COMO TRANSFORMÁ-LAS?

As crenças limitantes são pensamentos e formas de expressão que impedem de realizar determinada tarefa. Elas existem por vários motivos, e todos eles são determinados por algum acontecimento que tenha sido traumatizante para nossa mente, incapacitando-nos de seguir adiante, quando enfrentamos situações que disparam essas crenças. Esses traumas sempre acabam surgindo na infância ou adolescência, quando nossos desafios estão no começo.

Você já se pegou com pensamentos negativos como estes?

- Não consigo me organizar.
- Eu nunca vou conseguir atingir meus objetivos.
- Eu não tenho direito a esta conquista.
- Eu não sei como posso resolver este problema.
- Eu não tenho capacidade em aprender isso.
- Eu não consigo, eu não posso, eu não sou capaz.

Um exemplo é o medo de falar em público, uma situação constrangedora que marcou sua vida, crianças que na infância foram chamadas de burras, incompetentes, incapazes, entre outras formas de expressão que acabam atingindo sua auto estima e tornando-as pessoas descompromissadas, pessoas que não conseguem enfrentar desafios por acharem-se incapazes de realizar determinada tarefa. Sempre lembrando que cada caso é um caso.

Quando começamos a dizer a nós mesmos frases que começam com “eu não”, é certo que estamos sob influência de um critico interno e enquanto não dominarmos esses pensamentos e transforma-los em algo positivo, dificilmente conseguiremos dar um passo em direção a algum objetivo, ou mesmo ter sucesso em alguma área da nossa vida.

A criação dos pais insere crenças e valores nos filhos.

Isso é natural e inevitável, pois eles querem transmitir o que julgam correto segundo suas crenças. Muitas vezes os pais criam seus filhos com base no medo, ameaça e com crenças limitantes em relação a vários fatores na vida. A distorção é criada a partir da identificação com essas informações vivenciadas. É impressionante o quanto as crenças regem nossas vidas. Vale lembrar que todas as crenças têm seu fundo de verdade, o que não isenta de serem limitantes.

São geralmente três categorias de crenças limitantes:

1- Falta de merecimento - Crença de que a conquista do objetivo não é merecida. Estão ligadas a um sistema de valores relacionados com comportamentos sociais e religiosos. Culpa autopunitiva e/ou culto ao sofrimento, não ser merecedor.

2- Impossibilidade de Realização - Nosso objetivo não pode ser conquistado, independentemente de nossa capacidade. Essas crenças estão ligadas ao medo de se frustrar, ao desanimo e à imagem negativa de si mesmo.

3- Capacidade Insuficiente - O objetivo é alcançável, mas não temos capacidade de realizar. Comparações com outras pessoas sempre melhores que nós e/ou autocrítica muito forte.

A dificuldade na percepção das crenças limitantes.

A maior dificuldade em identificar as crenças que nos movem são a autossabotagem, vitimização e a defesa do ego, que tentam lhe provar que seus pensamentos e sentimentos destrutivos são corretos e engessados em sua personalidade. “Se você pensa que pode, ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo.” Henry Ford

Os fatores externos e experiências reforçam as crenças limitantes.

Durante nossa trajetória buscamos referências em nossas experiências para nos moldar ao ambiente em que vivemos, alinhando-nos coma sociedade e seu padrão de consumo, controle, trajes, maneiras de expressão e crenças sobre diversos assuntos.

Tudo isso é adaptação que fazemos ao ambiente de forma inconsciente. O discernimento sobre o que devemos aceitar como “verdade” definirá o limite que podemos alcançar em todas as áreas na vida.

Como libertar-se?

Coaching e análise são processos que podem ajudar a manter essa voz sob controle e até mesmo reverter suas mensagens de desmotivadoras para poderosas frases que o motivarão a alcançar suas metas e ir além. Uma delas é colocando de maneira clara, projetando de maneira positiva, os pontos que trazem desconfortos a você.

Outra é a programação mental através do coachingValorizando e desenvolvendo sempre capacidades, não se limitando, pensando no aqui e agora e transformando suas necessidades em objetivos claros, retirando o medo da perda, sendo flexível para mudar a estratégia.

Criando uma nova possibilidade através de uma mudança de percepção interior, pois nada mais é que um ímã que atrai o que você sente e pensa. As pessoas se preocupam com seus bens materiais, carros, imóveis, bichos de estimação, mas esquecem de zelar por si próprios através de seus pensamentos e sentimentos que geram o comportamento negativo.

A mudança ao nosso redor acontecerá somente quando mudarmos nosso sistema de crenças e valores, dando oportunidade a nós mesmos de evoluirmos em consciência e atitudes. É uma maneira de libertação de vícios de pensamentos e atitudes auto destruidoras.

No caso do coaching, o processo trabalha para eliminação buscando os pontos positivos. Esse processo, estimula o foco nas possibilidades e qualidades do cliente (coachee). O coaching dá ferramentas necessárias para que se possa trabalhar as habilidades e consequentemente diminuir os efeitos negativos nos pensamentos e atitudes, mesmo numa situação adversa, pois quando passamos a ver o lado positivo e pontos de melhorias e a focar no melhor, a crença limitante vai diminuindo a cada dia e com certeza o deixa mais próximo de alcançar resultados extraordinários em tudo que se faz.

Lembrando que cada caso é um caso, analisado junto ao coach. Estamos diante de um problema muito delicado de solucionar, são casos que o coach deve trabalhar com ideias fixas que já existem há muito tempo na vida coachee e devem ser trabalhadas com muito cuidado. Não existe uma técnica para eliminar uma crença limitante. O trabalho é substituir a crença por outra ideia que possa levar a pessoa para mais perto do seu objetivo.

Durante as sessões tanto de coach como de análise, é necessário identificar de onde esta
crença surge e o que dispara toda sequência de atitudes. Há, para isso, ferramentas capazes de criar situações onde o paciente ou coachee pode expor seus medos e as formas como age. 

Como pode ver, há sim uma solução eficiente e que a pessoa pode realizar qualquer tarefa
que venha surgir em sua vida, tornando-se uma pessoa mais confiante e tendo conhecimento que cada obstáculo deve ser visto como mais um desafio que pode ser superado.

Como se ajudar?
ENXERGUE-SE FORA DOS CONDICIONAMENTOS

Não somos nossos pensamentos. Nós os criamos com base na interpretação de nossas experiências e eles se repetem como a forma que o cérebro tem de solucionar um problema sempre por um caminho já conhecido por ele. Nesse momento é importante entender a diferença entre os fatos e os seus conceitos sobre eles.

• Aprenda a controlar a voz interior critica, e transforme-a em fortalecedora.
Passe pelo menos uma semana monitorando a frequência, intensidade de cada autocritica.
Escolha um ou dois pensamento negativos.
Após escolher o(s) pensamentos negativos, elabore frases positivas que neutralizem a negativa.

Não é porque alguém disse que você é incapaz que isso é verdadeiro, alias nada existe que o ser humano, criatura criada pelo criador, seja impossibilitada de fazer, a não ser por ela própria. Você é o único responsável pelas suas escolhas e consequências delas.

E você? Ainda acha que não pode? Então repita agora mesmo: EU POSSO, EU CONSIGO!!!




Saturday, December 9, 2017

OS 5 COMPORTAMENTOS INDISPENSÁVEIS DE UM LÍDER DE SUCESSO

O autoconhecimento promove metade do caminho a ser percorrido para uma carreira de liderança. E para esse processo realmente caminhar para o sucesso é preciso não apenas conhecer características como valores, crenças, limitações e talentos, mas também gerenciá-las e negociar quando necessário ao longo dos desafios da vida pessoal e profissional. 

As organizações buscam líderes que sejam naturalmente seguidos como exemplos e que inspirem os demais colegas e equipe. É muito comum projetar na figura de líder algo que buscamos “ser” e, às vezes, nos esquecemos que não precisamos ocupar nenhum cargo especificamente. Ainda vou além, o comportamento de um líder não se limita no ambiente profissional, este tem papel fundamental também na família e nos seus relacionamentos. 

A principal deficiência (e eu me incluo nela), é que não temos acesso e não utilizamos dinâmicas e ferramentas que complementem nossa percepção de nós mesmos e do outro durante nosso processo de amadurecimento. O autoconhecimento é a melhor maneira para desenvolver as capacidades de liderança e melhorar tanto os relacionamentos quanto gerenciar uma equipe em qualquer situação.

Se o autoconhecimento representa uma boa parte do caminho para um líder, os demais encontram-se efetivamente em comportamentos comuns entre os principais lideres de sucesso, considerando e respeitando o estilo de liderança natural de cada um. É possível, dentro de um estilo natural, destacar um perfil específico e então com inteligência, permear entre outros estilos de acordo com a necessidade, considerando a situação e a equipe. 

Uma coisa é certa: existe um cenário e uma cultura para qualquer perfil de liderança. Uma vez que você identifica seu estilo próprio, muita coisa começa a mudar. Selecionei cinco comportamentos básicos de um líder de sucesso, os quais pesquisei e acompanhei durante toda a minha trajetória, para que você coloque em prática e perceba-se muito mais produtivo, tornando-se líder de si mesmo e tomando decisões cada vez mais conscientes e alinhadas com seus valores e princípios. O líder de si é aquele que se comporta de forma autêntica e atribui suas virtudes em estilo próprio. 

1- Cuide-se

Se você não consegue gerenciar sua vida, equilibrar suas atividades de trabalho e vida pessoal, como será um exemplo a ser seguido? Todos nós temos desafios e o grande erro do líder é pensar que ele deve ser um super-herói, que jamais deve demonstrar suas fraquezas. Se você começar cuidando de sua mente e de seu corpo da forma mais básica e simples, sentirá uma diferença significativa em sua rotina e disposição.

2- Tenha foco

Antes de focar efetivamente em algo é necessário estabelecer algumas etapas. Afinal, como ensina o princípio de Pareto: 80% das consequências provém de 20% das causas, ou traduzindo para a vida pessoal, 80% dos nossos resultados alcançados são consequências de apenas 20% dos esforços empregados. Todos nós precisamos definir objetivos claros e eu diria ainda que na maioria das vezes conseguimos dar o primeiro passo e por algum tropeço como falta de tempo, excesso de trabalho, acabamos deixando para um segundo plano, gerando a famosa procrastinação.

3- Administre seu tempo

A correria do dia a dia e a quantidade de informação que recebemos só faz crescer a percepção da escassez de tempo. Seja eficaz realizando as tarefas certas que irão levar você ao seu objetivo da forma mais eficiente possível, considerando menor uso de recursos e tempo. Harmonia e equilíbrio da vida pessoal e profissional fazem parte do comportamento de um campeão. Classifique suas tarefas, tenha um caderno para ideias e insights e organize sua vida pessoal e digital.

4- Comunique-se bem

Transmitir uma informação apenas da forma verbal muitas vezes não é suficiente para gerar o comprometimento desejado. Utilize todos os campos sensoriais incluindo o visual, auditivo e linguístico. As palavras ditas representam apenas 7% da nossa linguagem, considerando 38% da tonalidade e expressão da voz e 55% na expressão facial e corporal, segundo estudos de Albert Mehrabian. Perceba que a comunicação não verbal é responsável por 93% do que representa a mensagem que acompanham a nossa comunicação. Lembre-se que o bom comunicador é responsável pelo que o outro entende e não apenas pelo que transmite.

5- Ofereça e solicite feedback

Você já tenha recebido feedback dos seus superiores, pares e em alguns casos de subordinados e até de familiares. Não somente o feedback corporativo é importante, pois nos mostra onde corrigir o percurso, mas também não podemos esquecer dos feedbacks de amigos e familiares, pessoas que convivem conosco fora do ambiente de trabalho e nos trazem verdadeiras descobertas e contribuições a respeito de nosso comportamento. Quem tem o desejo de tornar-se um líder de pessoas pode começar a ouvir com sabedoria e maturidade para refletir sobre como seus comportamentos são percebidos pelas pessoas próximas. Nem sempre estamos abertos para ouvir feedbacks e acredite que isso é normal, pois nosso ego não gosta de receber críticas. Perceba que são nos momentos de feedbacks mais informais que temos uma tendência de justificar as atitudes, ou colocar a culpa em algo externo sem olhar para dentro.

A boa noticia é que com a prática e uma frequência cada vez maior dessa conversa é possível ficar mais receptivo a estas informações e identificar com mais facilidade o que é necessário trabalhar e despertar na consciência antes de agir por impulso.

Na mesma medida que receber feedback nos faz crescer e vem de pessoas que nos querem bem, como líder devemos oferecer feedbacks constantes. Lembre-se que feedback é pontual e deve ser feito no mesmo momento do evento, caso contrário ele pode perder totalmente o efeito.

Perceba que os comportamentos são interligados e complementam-se. Tudo isso porque você é um ser único e completo. Quanto mais equilíbrio na vida pessoal e profissional, alinhado à consciência de seu verdadeiro eu, com as ações e decisões de acordo com seus valores e objetivos, mais próximo você fica de alcançar suas metas com equilíbrio. Se você já é um líder, experimente estes comportamentos e alavanque os seus resultados. 

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma  derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” 



Sunday, December 3, 2017

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E LIDERANÇA

A inteligência emocional é um fator crucial no sucesso da carreira de um líder. As emoções são fontes de poder pessoal mais poderosas do que o poder de posição. Há muitos indícios de que as pessoas emocionalmente competentes levam vantagem em qualquer campo da vida.

Segundo Philip Massinger, “aquele que quer governar outros, primeiro precisa ser senhor dele mesmo”.  É um grande desafio ser senhor e líder de si mesmo, principalmente em um mercado altamente competitivo, onde a grande preocupação do profissional é liderar equipes e alcançar resultados positivos. Só não podemos esquecer que a importância do ser humano neste contexto, que é, sem dúvida, o fator chave para o sucesso, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Verdadeiros líderes conquistam pelo exemplo e não pela imposição ou excesso de autoritarismo. Para um líder alcançar grandes resultados, precisará mais do que apenas liderar, precisará inspirar seus liderados, compreendendo que eles serão o reflexo das suas próprias ações, o que nos leva a entender que, para liderar pessoas com inteligência, precisaremos liderar a nós mesmos, e isso é claro, só pode ser alcançado através do autoconhecimento - decifrar nossos sentimentos, para que assim possamos entender o outro. 

Ao olharmos para o nosso interior descobrimos quem somos, onde estamos e principalmente onde queremos chegar. Até porque para ser um líder, você tem que fazer as pessoas quererem te seguir, e ninguém quer seguir alguém que não sabe onde está indo. Um líder que conhece a si mesmo é um líder que sabe conduzir a sua vida de maneira eficaz e vencer limitações. como medo, impaciência, negação, impulsividade, engano, ciúmes e ira.  Essas limitações são de cunho emocional e estabelecidas primeiro na nossa mente, logo tornando-se barreiras que impedem muitos líderes de avançar na sua caminhada de liderança.

As emoções desempenham um papel importante no desenvolvimento do raciocínio e na tomada de decisão. Há decisões que são evidentemente feitas pela própria emoção. Sendo assim, o sucesso das nossas decisões dependerá da maneira como estamos nos sentindo e como controlamos isso. Não é tão fácil pois as emoções estão ligadas ao nosso comportamento, pensamentos, hábitos, avaliações e julgamentos, influenciando consideravelmente as nossas escolhas e decisões. Todo profissional que almeja ser um grande líder precisa aprender a identificar, lidar e controlar as suas emoções, isso é claro, através da inteligência emocional. 

A inteligência emocional é a capacidade do individuo de raciocinar sobre as emoções de modo que venha promover o seu crescimento emocional e intelectual em prol do alcance dos seus objetivos. Está alinhada à capacidade do ser humano em identificar, conhecer e lidar com os seus sentimentos e com os sentimentos alheios. As habilidades da inteligência emocional nunca foram tão urgentes como nos dias de hoje para todos os profissionais, sobretudo, para aqueles que almejam liderar. 

O líder deve ter uma acentuada habilidade de lidar com pessoas, de conviver com pessoas, de fazer as coisas com e por meio das pessoas. Deve possuir um enorme instinto de comunicação. Deve saber ouvir e falar. Saber receber e saber transmitir mensagens e ideias. Saber entrevistar e comunicar. Ter uma forte dose de calor humano. Ter empatia e simpatia. Apesar de toda essa facilidade no relacionamento com as pessoas, o líder usa a sua autoridade de maneira discreta, mas firme e absoluta. Transfere e delega responsabilidades, mas mantém o controle das coisas, assegura a ação e domina o caminho em direção aos objetivos a serem alcançados. 

Apesar disso sua liderança é muito mais educadora do que controladora. Impulsiona as pessoas para frente e não freia ou inibe o seu comportamento. Suporta pressão e amortece seu impacto sobre os subordinados, resiste à frustração e sabe sempre fazer um esforço adicional para ir à frente e conduzir consigo a sua equipe. Consegue mo var-se pela autorrealização e mo va as outras pessoas pelos desafi os e pelas recompensas. 

Essas habilidades, sem dúvidas, só serão alcançadas a partir do momento que o líder conseguir lidar com as suas emoções. Quem demonstra controle emocional elevado e autoconfiança tem uma facilidade maior para identificar soluções para os problemas enfrentados no dia a dia. 

É notório, por exemplo, que administrar confl itos é uma das competências que mais exige o uso da habilidade ou capacidade emocional, uma vez que no ato de uma negociação a pessoa demonstra ou não equilíbrio entre razão e emoção. As duas se complementam, pois técnica, experiência e visão são fundamentais e tornam-se poderosas quando aliados à inteligência emocional. 

Como alcançarmos inteligência emocional? Segundo alguns pesquisadores, o cérebro aprende através de experiências repetidas. Portanto, depois de identificar seus pontos fracos, é preciso centrar forças neles até desenvolvê-los. Então podemos afirmar que a inteligência emocional pode ser alcançada por meio de dedicação e esforço. Para que essa competência torne-se algo real na vida do líder, é necessário pra car. Se o líder tem dificuldade de negociar e esta capacidade é fundamental para o desenvolvimento da sua profissão, então é necessário exercitar o processo até tornar-se competente. 

Segundo o Dr. Hendrie Weisinger, a inteligência emocional pode ser nutrida, desenvolvida e ampliada, e a melhor maneira de fazer isso é: 

1- Ampliando a autoconsciência - conhecer as próprias emoções. A autoconsciência significa ter uma compreensão mais profunda acerca das próprias emoções, forças, fraquezas, necessidades e impulsos. Quando o líder consegue nomear seus pontos fracos, por exemplo, sabe, então, quais são as negatividades que impedem o seu crescimento. Um líder com alto nível de autoconsciência reconhece como os seus sentimentos afetam a ele, àqueles que o cercam e principalmente ao seu desempenho profissional. Sabemos que essa não é uma tarefa fácil.

2- Controlando as emoçõesPara a maioria das pessoas, controlar as emoções, na prática, é muito difícil, porém, somente quando dominamos nossas emoções é que nos tornamos mais aptos para tomar decisões apropriadas para cada situação. Aprender a controlar as emoções faz parte do processo para se tornar um grande líder. Alguns especialistas acreditam que a habilidade de lidar com as emoções e com pessoas é mais importante do que ser inteligente. 

Todos os seres humanos são diferentes psicológica e individualmente, têm uma história de vida. Alguns têm um repertório melhor que outros para lidar com emoções. Não é fácil conseguir manter-se sereno diante de uma adversidade administrando as emoções, mas ainda que você não tenha aprendido a lidar com as suas emoções, ter a compreensão de que elas influenciam positivamente e negativamente no seu poder de decisão é de grande valia. 

3- AutomotivaçãoConsiste em motivar-se e dirigir as emoções a serviço de um objetivo, mantendo-se focado neste. Para isso devemos utilizar os sentimentos de entusiasmo, perseverança e tenacidade para conquistar as metas de uma forma bem direcionada e segura. A automotivação permite realizar tarefas com qualidade, inovar, relacionar-se bem com colegas e superiores, focar de forma assertiva no trabalho e entregar, com eficiência e agilidade, as solicitações. Como podemos fazer isso? Acreditando em nosso potencial e habilidades. Criando oportunidades de melhoria para nosso êxito profissional e de todos que estão a nossa volta. O êxito profissional nos motiva a continuar buscando maiores desafios, realizações e dividir as vitórias com aqueles que reconhecem nosso valor. 

A inteligência emocional é fator de suma importância nas organizações, apesar de não ser o único fator que determina o sucesso ou fracasso do líder. O ambiente organizacional e o comportamento das pessoas nele envolvidas é fascinante, esse é um tema que merece muita atenção. Ao olharmos para algumas grandes empresas é perceptível que a inteligência emocional está se tornando cada vez mais significativa, seja para o planejamento de recursos humanos, para os processos de recrutamento e seleção, de relacionamento com clientes, ou para vários outros setores. 

Claro que o papel das organizações nesse cenário também é fundamental. Não só o líder deve ser dotado de inteligência emocional, mas toda a equipe. 

Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder.