Saturday, March 9, 2019

CONTROLE EMOCIONAL

Ter o domínio de suas emoções faz grande diferença em sua vida: melhora o humor, seus resultados financeiros, profissionais, o relacionamento familiar e até mesmo a saúde.

Para que você tenha metas reais, que lhe trarão energia para agir, é importante que possua um sentimento de urgência. Faça o exercício de relaxamento e visualização a seguir e você alcançará esse sentimento.

Escolha uma música de relaxamento. Inspire o ar calmamente, contando de 1 a 5, devagar. Segure a respiração contando até cinco e solte vagarosamente o ar, de novo contando até cinco. Mantenha essa respiração ritmada, sinta-se calmo e relaxado. Feche os olhos por alguns instantes, silenciando seus pensamentos, sempre com a atenção voltada à sua respiração...

...Isso, muito bem. Ao voltar à leitura, enquanto respira, observe seus pensamentos sem julgá-los, apenas tentando aos poucos diminuir o volume de sua voz interna e silenciá- la, como se tivesse um controle remoto em sua mão. Diminua o volume de seus pensamentos. Você visualizará uma situação que se passa daqui a cinco anos. Você caminha sozinho, tranquilo, em paz, num dia ensolarado. Imagine que está em um grande campo gramado, sem nenhuma nuvem no céu. Talvez você possa sentir uma leve brisa em seu rosto, escutar os passarinhos cantarem, sentir-se em paz, muita paz. Então, enxerga um grupo de pessoas reunidas. Elas estão um pouco distantes e você só consegue ver suas silhuetas. Fica curioso e começa a se aproximar do grupo...

...Ao chegar mais perto, percebe que são rostos familiares. São seus pais, sua esposa ou seu marido, seus filhos, até seu vizinho. Olhe! Seu amigo do trabalho ou da escola, seu melhor amigo ou sua melhor amiga, aquele professor de quem você gostava muito... Você olha com muita atenção, procurando se lembrar de cada rosto. E se sente cada vez mais curioso para saber por que estão todos juntos ali...

...E de repente você nota que, estranhamente, ninguém percebe sua presença. É como se você estivesse invisível. Até que, finalmente, você se dá conta de que se trata de um velório. Então chega próximo ao caixão para descobrir quem morreu e percebe que foi você. Ali está acontecendo o seu próprio velório. Você agora está no meio do grupo, ao lado do professor de quem mais gostava. Quem é ele? Lembre-se do rosto dele. Escute o que ele diz. Seu professor está falando de você, de suas qualidades como aluno, de situações positivas que viveram juntos. Ele conta dos trabalhos que você fez, talvez esteja falando sobre as boas notas que tirou nas provas, dos elogios que recebeu. Escute-o atentamente...

...Agora você se aproxima de seu melhor amigo (ou amiga). Ele está contando às outras pessoas sobre a falta que você faz, a saudade que está sentindo de você. Está descrevendo como você era, contando um fato que marcou sua amizade. Tente imagine ar que seu melhor amigo diz a seu respeito. Como você agia quando lhe pediam um favor? Você estava sempre disposto a ajudar ou só queria ser ajudado, mas na sua vez, terminava arranjando desculpas? Como você era para guardar um segredo? Seus amigos podiam confiar em você, ou você não se continha e contava o segredo para outra pessoa na primeira oportunidade? Reflita por um momento: que tipo de amigo você era?...

...Agora, peço que visualize a pessoa mais importante de sua vida. Talvez existam várias, porém peço que escolha uma delas, aquela que mais precisa de suas mudanças, aquela que realmente é importante para você. Imagine que ela esteja conversando com outras que também são muito importantes para você. Quem são elas? Seu marido ou esposa? Seu filho ou filha? Sua mãe ou pai? Quem está neste grupo de pessoas? Quem é a pessoa mais importante na sua vida, que fala sobre você agora? Imagine que ela esteja falando das saudades que sente de você, mas seu semblante está feliz, pois sabe, mais do que ninguém, de tudo o que você construiu nos últimos cinco anos de sua vida. A pessoa mais importante de sua vida conta como você era quando entrava em casa. Você estava sempre feliz ou vivia reclamando da vida? Reflita sobre isso. Você jantava com a família ou sempre sozinho e com pressa? Perdia a calma facilmente ou mantinha-se positivo na maior parte do tempo, sempre com algo bom a dizer? Você apreciava o momento presente, os pequenos detalhes da vida? Lembre-se de como a pessoa mais importante de sua vida o ajudou a realizar suas metas. Aquelas metas que você escreveu que alcançaria e alcançou de fato! Como foi ter alcançado seus sonhos e encontrado o que tanto buscou? Como foi viver sabendo aproveitar suas realizações e conquistas? 

...Muito bem. Imagine agora que essa pessoa está falando da viagem que vocês fizeram. Para onde vocês foram? Viajaram de avião, de navio, de trem, de carro... como foi? E quando você chegou lá, qual foi a sensação? O que você viu? O que escutou?  Como foram seus dias nessa viagem? Imagine tudo em detalhes: o almoço, o jantar, os passeios... Como foi a volta para casa?...

...Alguém daquele grupo pergunta o que mais você realizou após ter escrito as metas. Quantas pessoas você ajudou? Ou qual foi a pessoa para quem você fez diferença de verdade? Por que essa pessoa ficará eternamente grata por você ter existido na vida dela? Pense por um momento: como foi sua vida nos últimos cinco anos? O que você realizou logo depois de ter escrito as metas, de seis a doze meses depois? O que conseguiu ser, fazer e ter após um a dois anos? E o que conseguiu ser, fazer e ter após dois a cinco anos? Reflita como foi a vida dos seus sonhos, como foi poder contribuir com alguém, como foi poder experimentar, viver, sentir o que sempre quis e sonhou, como foi viver cada momento, apreciando e agradecendo...

Se você simplesmente leu o exercício de visualização, procure reler essa passagem calmamente, sentindo cada palavra, visualizando as respostas, visualizando a sua história, o seu futuro.

Caso tenha optado apenas por ler, sem SENTIR o que foi lido, saiba que, quando quiser, poderá fazer o exercício completo. A diferença entre ler e sentir é como a que existe entre estar em campo, no jogo, e sentado na arquibancada.

Esse exercício não foi feito para ser divertido, e sim para proporcionar-lhe o sentimento de urgência! Por acaso, você vive “apagando incêndios” em sua vida? Vive correndo atrás de resolver situações de emergência? Esquece coisas importantes como o tempo para a família?

Se você só tivesse mais seis meses de vida, o que faria? Talvez daria um abraço de amor na pessoa que está ao seu lado em casa. Talvez pararia numa floricultura agora e levaria flores para seu cônjuge ou alguém da família. Talvez iniciaria aquele curso que você estava postergando. Não sei o que poderia ser, mas lhe digo: decida agora fazer algo que seja importante! Quantas pessoas passam uma vida inteira sobrevivendo de mês após mês e depois olham para trás e se arrependem do que poderiam ter feito?

Lembre-se de que você primeiro precisa ser, tendo as atitudes e os pensamentos da pessoa que deseja se tornar. Depois precisa fazer, realizando as ações necessárias e buscando as oportunidades. Daí, sim, então, você poderá ter as coisas boas que merece nesta vida!

Pegue sua caneta agora para escrever as metas de curto prazo (6 a 12 meses), médio prazo (1 a 2 anos) e longo prazo (2 a 5 anos). Se você já fez esse exercício antes e conhece o poder das metas, então poderá traçar algumas para realizar em um período de dez a vinte anos.

Nos vemos na próxima postagem.



Friday, March 1, 2019

PARADIGMAS


Penso que o desemprego, diferentemente do que dizem, não é uma crise, e sim uma tendência do mundo moderno. Mesmo porque, muitas das profissões de hoje estão fadadas a serem extintas nos próximos 20 anos, ou menos!

Há muitos anos, acreditava-se que a Terra era o centro do universo e que o Sol girava em torno dela. Imagine-se vivendo naquela época. Imagine que você acordava pela manhã e via o Sol nascendo de um lado. Durante o dia, o astro percorria todo o céu e punha-se do lado oposto ao que havia nascido. Então, de repente, surge um “maluco” dizendo que o fenômeno que você viu se repetir por toda sua vida era uma grande mentira. Que não era o Sol que girava, e sim a Terra.

Sob esse ponto de vista, dá até para entender por que Galileu quase foi condenado à morte. Suas ideias representavam a quebra de um paradigma universal.

Existem inúmeros exemplos de quebras de paradigmas na história da humanidade. Isaac Newton, por exemplo, atirou dois objetos do alto de uma torre para provar aos alunos da universidade que corpos de massas diferentes caem à mesma velocidade. Ainda assim, por muito tempo continuou-se ensinando que corpos mais pesados caem a velocidades maiores.

Mas nem é preciso retroceder muito na história. Se há alguns anos eu dissesse que havia descoberto uma forma de mandar uma carta para o Japão em menos de trinta segundos, você diria: “Esse cara é doido!”. Até que um dia inventaram o aparelho de fax, que em pouco tempo foi sendo substituído pelo envio de documentos digitalizados via e-mail.

Na Era Agrícola, o volume de informações dobrava a cada vinte anos. Na Era Industrial, o volume de informações dobrava a cada dez anos. Já na Era da Informação, começamos a perceber o intenso ritmo das mudanças em nossa vida. Mudanças significativas, que antes aconteciam de vinte em vinte anos, passaram a ocorrer em intervalos de um ano e meio. Estamos agora no que alguns chamam de Era do Conhecimento, outros de Era da Comunicação, em que as mudanças estão acontecendo a cada três meses.

A maioria dos equipamentos e eletrodomésticos que teremos em casa nos próximos anos não foi inventada ainda. Devemos estar preparados para mudanças que ainda virão.

Há um século, um homem iniciava um negócio, seu filho dava continuidade e seu neto, se fosse muito alinhado com as metas do pai e do avô, poderia enriquecer. Hoje pode-se conquistar liberdade econômica e financeira sem a necessidade de trabalhar de trinta a quarenta anos na vida, nem depender de aposentadoria.

O desemprego não é uma crise, e sim uma tendência mundial. Cada vez mais pessoas abrem seu próprio negócio ou se tornam empreendedoras da própria carreira, sendo disputadas por diversas organizações, podendo ter uma qualidade de vida muito melhor do que em qualquer outro momento de nossa história.

Ter metas e saber onde se quer chegar, sem dúvida, é fundamental para ajustar-se a essa nova realidade e a qualquer outra que surgir. Mas também é muito importante ter habilidades para se comunicar bem, já que estamos em plena Era da Comunicação.

Não precisa ser um expert em Comunicação Digital, mas esteja preparado para enfrentar grandes mudanças - mudanças essas que já são nossa realidade.

O futuro já se tornou presente.